Semana passada decidi ver esse filme que foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro no ano que passou, e a Cannes. Algum site me disse que valeria a pena.
Confesso que no começo não me animei muito. Um filme Israelense, sobre a guerra do Libano nos anos 80, no qual o diretor Ari Folman narra suas próprias memórias de guerra não me causava muita simpatia. MAS, o filme tem o formato de animação! E filmes animados tem pontinhos extras por " As Bicicletas de Belleville" e "Persépolis".
O filme foi uma grata surpresa, para mim. O fato de ser animado, com cores e desenhos muito pessoaistraz uma leveza profunda, sabe?! Como o filme relata as lembranças desse soldado veterano é como mergulhar na memória descontruída desse homem, em um sonho de um passado longe do que se era desejado.E o final, com cenas reais das barbáries dessa guerra, te mostra que não há leveza, não há tempo. O assunto é sério!
Apesar de feito em formato documental e ter momentos bem leeeentos, o filme tem uma proposta estética inovadora, por mesclar história real com fantasia, modelo escolhido pelo diretor por ser mais fácil revirar o passado com uma certa doçura e também chamar a atenção de um público mais jovem, que não era nascido na época dessa guerra.
Valsa com Bashir não minimiza responsabilidades, não aponta culpados ou inocentes. Causa paixão e desconforto na medida certa! Um filme realmente diferente dos moldes propostos pelo cinema contemporrâneo.
É indispensável a qualquer cinéfilo!
Confesso que no começo não me animei muito. Um filme Israelense, sobre a guerra do Libano nos anos 80, no qual o diretor Ari Folman narra suas próprias memórias de guerra não me causava muita simpatia. MAS, o filme tem o formato de animação! E filmes animados tem pontinhos extras por " As Bicicletas de Belleville" e "Persépolis".
O filme foi uma grata surpresa, para mim. O fato de ser animado, com cores e desenhos muito pessoaistraz uma leveza profunda, sabe?! Como o filme relata as lembranças desse soldado veterano é como mergulhar na memória descontruída desse homem, em um sonho de um passado longe do que se era desejado.E o final, com cenas reais das barbáries dessa guerra, te mostra que não há leveza, não há tempo. O assunto é sério!
Apesar de feito em formato documental e ter momentos bem leeeentos, o filme tem uma proposta estética inovadora, por mesclar história real com fantasia, modelo escolhido pelo diretor por ser mais fácil revirar o passado com uma certa doçura e também chamar a atenção de um público mais jovem, que não era nascido na época dessa guerra.
Valsa com Bashir não minimiza responsabilidades, não aponta culpados ou inocentes. Causa paixão e desconforto na medida certa! Um filme realmente diferente dos moldes propostos pelo cinema contemporrâneo.
É indispensável a qualquer cinéfilo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário